terça-feira, 17 de março de 2009
domingo, 15 de março de 2009
Ceva + pizza + fofocas...
... essa foi a noite de meninas que fizemos nesse findi. Luize, Desi e eu (depois de muuuuuito tempo sem nos encontrarmos) relembramos várias coisas da época de cursinho pré-vestibular e curso de inglês. Foi muito bom. Botar em dia todos os acontecimentos levou um bocado de tempo. Contei pra elas como estou gostando desses meus dias de solteira. Eu tinha esquecido como é bom e como é importante pegar um tempo só pra nós. Fazer tudo que se tem vontade, viajar pra onde bem entender, fazer quantas festas quiser, conhecer gente nova, poder ficar em casa sozinha na noite de sexta enchendo a cara, ver filmes melosos várias vezes ou mesmo passar o domingo todo de pijama por pura preguiça de trocar de roupa.
Depois de muita conversa a Luize foi embora e eu fiquei pra dormir na Desi. Fiz a caça aos mosquitos do quarto dela, só eu matei uns 10. Então ficamos relembrando as conversas bizarras e criativas que rolavam há cerca de 10 anos. Dá muita saudade... Relembramos nossas escolhas, decisões que tomamos e que acabaram por nos trazer até aqui. Os ex vieram à tona, os porquês de ter dado certo enquanto durou e depois cada um ter ido pro seu lado. Acontece. De nós três a Desi é a única que está namorando... Confesso que sinto falta dela solteira... Saudades de quando a gente vivia no cinema, fazia festa na faculdade, de quando eu vivia na casa dela e essas coisas...
Felizmente ou infelizmente esse é o curso natural das coisas... As amigas vão ficando mais velhas e seguindo a sua vida, buscando conquistas profissionais, buscando constituir família ou ambos. Dá medo de pensar que daqui algum tempo não teremos mais 'noites de meninas' porque talvez estejamos casadas e com filhos. Ou morando em outra cidade, né Desi? Ou então em outro país (vocês podem me visitar sempre!!).
Tem vezes que eu queria ser o Peter Pan...
Boa semana!
segunda-feira, 2 de março de 2009
Arnaldo Jabor fala...
NINGUÉM MAIS NAMORA AS DEUSAS
MULHERES
Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo.
Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha?
As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São para "ver".
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones?
Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados...
As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura.
Os machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!), é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a "Barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há.
Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou.
Ou, então, reprodutores como o Zafir, para o Robô-Xuxa.
A atual "revolução da vulgaridade", regada a pagode, parece "libertar" as mulheres.
Ilusão à toa.
A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro.
São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens.
Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador".
Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das bundinhas e peitinhos "normais" e "disponíveis"...
Pois bem, com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor (eu).
Mas ainda existem mulheres de verdade.
Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem "dentro de casa", o seu trabalho.
E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo de parecer um "chato" ou um "cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas.
Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails) românticos!!
Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos Beegees ou um cd do Kenny G (parece meio breguinha)...mas é tão boooom namorar escutando estas musiquinhas tranquilas!!!
Penso que hoje, num encontro de um "Turbinado" com uma "Saradona" o papo deve ser do tipo:
-"meu"... o meu professor falou que posso disputar o Iron Man que vou ganhar fácil!."
-"Ah "meu"..o meu personal Trainner disse que estou com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de plástica". E a música???
Só se for o "último sucesso (????)" dos Travessos ou "Chama-chuva..." e o "Vai serginho"???...
Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que criem estereótipos!!
Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza!!
Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa de americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E se os seus namorados e maridos pedirem para vocês "malharem" e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem... igual a feiticeira dos seriados de Tv:
Façam-os sumirem da sua vida!