quarta-feira, 28 de julho de 2010

Lamento no morro...

Ah, Rio de Janeiro.... que tanta falta me faz. Copacabana e Ipanema de vidas incessantes. Lugares onde me sinto livre e onde penso em como os criadores da bossa nova souberam viver. Só quem conhece e admira o RJ sabe como é isso. É a liberdade que entra na tua alma sem que sequer percebas. E, mesmo quanto tu não queres, ela entra assim mesmo. Quem gosta e conhece um pouco sobre Tom e Vinícius sabe do que estou falando. Nada a ver com o "uísque ser o cachorro engarrafado" ou com desculpem-nos as feias "mas a beleza é fundamental".

A beleza é sim fundamental, mas não no sentido em que as pessoas pensam atualmente. Mas sim, como Vinícius, Tom e também Chico Buarque pensam. Falo aqui da beleza da vida, das coisas pequenas, de tu chegares na beira da praia de Ipanema e ter a capacidade de observar tudo o que te cercas. Ou como quando consigo caminhar no calçadão de Copacabana e depois ficar sentada olhando a vida das outras pessoas passar. Sim, porque a minha vida, nesse momento, simplesmente pára. O meu tempo pára.

Cidade enebriante, boêmia, onde é impossível não ser livre. Onde a Lapa te cativa, te chama pra sair de casa. Onde o calor pede pra que tu desligues a TV ou o computador e vá olhar a vida. Computador? Eu? No Rio? Nem morta! O único problema dessa cidade é que ela não quer nos deixar partir. A cada viagem que faço ao Rio, deixo um pedaço de mim por lá e a vontade de voltar em breve. Descobri que preciso dela pra me descobrir, pra me sentir melhor, pra me apaixonar.

E, pra explicar o título do post, tá aqui um dos vídeos que me faz lembrar... Copa, te vejo em setembro...

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