Noite.

Bom, eu não gosto muito da noite. Mas que serve pra gente dar muita risada, ah isso serve. O que salvou a noite de ontem foi a banda que era excelente. Já o público....

Ponto 1: as pessoas acreditam que a noite é uma vitrine, principalmente as mulheres. Credo... tinha cada uma lá... parecia que estavam indo pra uma recepção, solenidade ou algo do gênero. Além disso, ficamos perto de um quarteto de gurias extremamente escandalosas que, na minha opinião, tinham cheirado certo. Elas não riam, elas gritavam de rir. E dançavam de um jeito muito estranho. Daí, logo após, 2 caras foram chegando com cara de quem pensava: "Ah, essas aí estão no ponto. Facinho, facinho." E é dessa forma que a mulherada se queima.

Ponto 2: fico impressionada com a quantidade de 'tios' da idade do meu pai soltos pela noite. Mas o problema não é a idade, mas sim que eles acham que se vestindo de jovens vão passar o rodo. E ficam encarando de um jeito, credo.

Ponto 3: as pessoas saem com aquela idéia de que "eu PRECISO me arranjar essa noite". Isso é ridículo. A noite se tornou meio sacal pra mim porque perdi a paciência pra ficar vendo isso. Não estou generalizando, afinal, também vi gente normal que saiu com seu grupo de amigos pra ouvir música boa e dançar. Isso sim é legal. Isso eu gosto de fazer. Agora, ir pra noite como se fosse sair pra uma "caçada" não dá pra querer. Vai lá com teus amigos e amigas e te diverte, poxa.... O que vier é lucro.

Ponto 4: o dia de sair. Sábado é um dos piores, na minha opinião. É quando todo o proletariado sai. Diz a Ana que nas quintas o público masculino é bem maior que o feminino. Olhei pra ela e disse: "Óbvio, amiga!! Quinta é o dia internacional do happy hour. É quando os homens casados, noivos e afins dão a sua fugidinha pra sair com os amigos. Não me admira que tenha mais homem que mulher."

Enfim... deu pra perceber que to cagando pra noite e pras pessoas que fazem dela algo vital. Tô sem cabeça e com idade demais pra isso. No momento, hehehe...