segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Atrasadinha...

O almoço foi ontem, eu sei, mas só estou postando hoje porque o domingo foi bem movimentado. Resolvo ficar em casa no sábado de noite porque estava muito cansada, a noite estava daquele jeito e além disso queria acordar cedo no domingo. Coloco o celular pra despertar as 9h, mas não adiantou... ignorei totalmente o despertador!! Acordei mais de 11h de novo. Os gringos já ligam perguntando se eu não ia mais almoçar com eles. Me arrumo depressa, convido o mano pra ir comigo, teclo um pouco no msn e me vou!!!
Como sempre, a vó diz que tem pouca coisa de almoço, apenas sopa de legumes, almôndegas, arroz, nhoque, torta de brócolis com molho branco, pastéis de carne ou queijo, salgadinhos sobrados de festa, saladas, frutas picadas... só isso!!!! Enquanto almoçávamos, assitimos ao globo esporte, que mostrava o Para Pan. E tivemos que explicar pra vó como funcionam algumas modalidades. Ela até que entendeu, do jeito dela, mas entendeu. Comentamos como essas pessoas têm garra e força de continuar, enquanto tem gente que tem tudo na vida e desiste, seja usando drogas ou então cometendo suicídio (acho isso a maior covardia que um ser humano pode demonstrar, mas nesse post não vem ao caso...). Termina o programa e começa a passar Didi (ecasss):
- Tu gosta do Didi, vó?
- Aham, gosto bastante, Nine.
- Então a senhora vai querer assisir esse programa, né?
- Não, eu nunca assisto.
- Mas a senhora disse que gostava!?!?
- Gosto, mas nunca assisto. Eu gostava quando era Os Trapalhões.
- Huummm... sei.
Depois do almoço, voltamos pra casa e vou pro Gasômetro. Corrigindo: vou tomar banho de chuva no Gasômetro. Assim que a chuva passa, a Ana e eu caminhamos mais um pouco, conversamos sobre a vida ao sabor de churros e chimarrão, até que um show de RAP nos expulsa de lá. Deixo ela em casa e vou pra última parada do dia: minha outra avó, que colocou uma prótese no joelho.
Complicado ver ela ali, sentadinha, imóvel, sem poder cortar um pedaço de cuca pra mim, como ela sempre fazia. Complicado ter que conviver com pessoas que me são indesejáveis mas que estão ao lado dela. O Marcelo vive me dizendo coisas a respeito disso e sei que ele tem razão, mas ainda é difícil pra mim. Vamos ver se o Espiritismo me ajuda nisso.
No fim do dia, a Ana me chama pra ir no tal de Café do Lago, mas disse pra ela que banho de chuva é só um por dia. Volto pro computador viciante e me abraço nos artigos de cirurgia que tanto me perseguem...

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