segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Os príncipes não existem. E nem as princesas.

Mas isso é uma coisa óbvia demais. O que existe é uma combinação: um(a) guri(a) in love, um(a) cara qualquer (ou não) e máscaras. Não uso o termo mácaras como representativo de falsidade ou hipocrisia, mas sim para descrever que ninguém é totalmente verdadeiro (principalmente na hora da conquista). Ninguém sai por aí mostrando seus defeitos, imperfeições e manias. Todo mundo que está na luta da conquita só vai mostrar aquilo que tem de melhor e, quem está na onda de ficar apaixonadinho(a) vai gostar e acreditar no que está vendo.

É sempre assim. Daí se tudo termina o outro sai dizendo: "Ah, mas eu nunca imaginei que ele/ela fosse desse jeito. Estou surpreso(a)!!!" Bobagem pura. A gente banca a vítima, mas no fundo tem que ser ingênuo(a) demais pra se surpreender com esse tipo de coisa. Por um simples motivo: não existe pessoa perfeita. Nem príncipe, nem princesa. Mesmo porque se todos fossem perfeitos seria muito chato. Por outro lado, não acho que todo mundo seja sapo ou rã. Na real o que tem mesmo é gente comum, com qualidades e defeitos, manias e muitas lições pra aprender vivendo em sociedade. Seja solteiro, casado, viúvo, hetero, bi ou homo.... sempre viveremos em sociedade e é dentro dela e com ela que aprenderemos nossas lições.

Ninguém nasce pronto(a). Todos precisamos de ajustes. Portanto, se tu tá achando que encontrou o cara ou a guria perfeito(a)... sai dessa! Tu deve tá achando isso porque ainda não deu tempo dele(a) te mostrar a pessoa normal que é. Falo isso tanto no aspecto físico quanto pessoal. O cara da tua vida pode ser um baita estressado no trânsito, pé-de-chumbo, que sai buzinando e falando palavrão pra todo mundo. Ela pode ser cheia de mania com as coisas dela e roncar de noite. Ele pode ser barrigudo, usar roupas que ficam péssimas nele e fumar 2 carteiras por dia. Ela pode ter milhares de celulite, estrias e ter chulé. E daí?? Grande bosta. O que nos aproxima são as diferenças. É com elas que aprendemos a conviver e é delas que aprendemos a gostar.

Porque ninguém é perfeito. E porque quando a gente ama alguém de verdade... isso não importa porra nenhuma.


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