domingo, 29 de novembro de 2009

Just don't let me down...

Sentimentos são complicados. Mulheres são (somos) complicadas. Porque aquilo que pode deixá-la super feliz num dia, no outro pode deixá-la furiosa. Ou ela pode dar a mínima, dando a impressão de que o esforço dele não valeu nada.

Não existem mulheres simples. Algumas até se mostram fáceis de serem compreendidas, mas isso não dura muito tempo. Porque o cérebro de uma mulher é conectado ao coração. As coisas acabam se misturando e isso foge do nosso controle. Nosso cérebro não funciona como caixas com gavetinhas para cada assunto. Aqui dentro acontece tudo ao mesmo tempo, tudo está interligado, todos os assuntos têm relação com todas as coisas.

Mas se alguém achou que algum dia entenderia por completo as mulheres... coitado. É um desavisado e está perdido. Quem disse que as mulheres precisam ser entendidas? Mulheres precisam ser amadas, isso sim. Porque é justamente esse nosso turbilhão de sentimentos e pensamentos que movimenta as coisas. A rotina, a monotonia... isso acaba com tudo. Acaba com o fogo, a paixão, o tesão de voltar pra casa e ver o(a) amado(a).

Mulheres não serão entendidas porque nem nós mesmas nos entendemos. Creio que quem chegou mais perto foi Vinícius de Moraes e depois dele o Chico. Não é à toa que Vinícius foi um pegador casamenteiro e o Chico o é até hoje. Mulher é intensa, é amante, é cúmplice apaixonada. Porque quando ela ama ela é a melhor companheira, a melhor parceira, a melhor na cama. Não existe frio nem morno, só o calor.

E ela é linda. Ela se cuida, se pinta, se arruma pra você. Porque ela quer você. É em você que ela pensa, é de você que ela sente saudades, é com você que ela sonha. É com você que ela quer sair, que ela quer ficar. E isso não precisa ser entendido, só precisa ser sentido, ser vivido. Porque dessa vida só ficam os momentos que vivemos. As horas boas, as horas não boas. As pessoas, amigos, amores, paixões platônicas e não-platônicas. E as melhores são as platônicas que se tornam tangíveis.

Porque nada é impossível. Porque é tudo um labirinto. Porque a vida é rock'n'roll. E eu também. Porque eu sou uma aprendiz do wolf. E eu quero um chico buarque pra mim também. Porque eu também não me entendo... mas eu sei o que quero que você faça comigo.

Porque o que vale é a sinceridade. É o movimento. O que importa é o que é real. Porque o mundo gira.

E ele gira em torno de nós, mulheres.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Minhas parceiras de sexta à noite!









É linda demais, demais... Chico, Chico... ah, Chico... Sem palavras.

Quero ficar no teu corpo
Feito tatuagem
Que é prá te dar coragem
Prá seguir viagem
Quando a noite vem...

E também prá me perpetuar
Em tua escrava
Que você pega, esfrega
Nega, mas não lava...

Quero brincar no teu corpo
Feito bailarina
Que logo se alucina
Salta e te ilumina
Quando a noite vem...

E nos músculos exaustos
Do teu braço
Repousar frouxa, murcha
Farta, morta de cansaço...

Quero pesar feito cruz
Nas tuas costas
Que te retalha em postas
Mas no fundo gostas
Quando a noite vem...

Quero ser a cicatriz
Risonha e corrosiva
Marcada a frio
Ferro e fogo
Em carne viva...

Corações de mãe, arpões
Sereias e serpentes
Que te rabiscam
O corpo todo
Mas não sentes...

O turbilhão voltou

A festa acabou. O id foi novamente oprimido pelo meu super ego idiota. Eu já sabia que eu ia ficar assim. Faz parte do processo. Sim, porque tudo é um processo. Da outra vez também foi assim. Daí tenho que ter paciência (como se fosse fácil) e esperar passar.

Porque tem coisas na vida que não são como a gente quer. E eu tenho que aceitar e aprender isso de uma vez por todas. What a damn fuckin' shit, isso é o que é. Porque eu queria poder mudar o que eu bem quisesse na vida. Eu mudaria os fatos, as pessoas, as datas, as cidades. Quem estiver lendo vai achar que sou uma baita criançona, infantilóide incorrigível. But I don't care. Sou movida a isso.

Sou movida a música, filmes, desafios que eu mesma busco e, às vezes, quebro a cara. Mesmo que eu não jogue pra perder, tem vezes que é mais sensato tirar o time. E isso nem sempre me deixa feliz, mas fazer o quê... Não pode ser tudo como eu quero. Mas isso não vai durar muito, não.

Porque eu preciso me sentir viva. Eu não estou aqui só de passagem. E nem você. Porque tu tem o teu lugar no universo e precisa cumprir o teu papel. Porque esperar as coisas caírem do céu e ficar vendo a vida passar não tá com nada. Não tem graça, não tem gosto, nem cheiro. Não tem sorvete de flocos, não tem gosto adocicado. Não tem nada.

E eu ia matar esse blog. Mas desisti. Porque ele sou eu. E ninguém mais.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Coisas minhas...

Abro mão dos passeios.
Abro mão das programações de viagem.
Abro mão dos jogos tricolores, lá e cá.
Abro mão até mesmo dos cones orientais da Mariana e de todo o restante que aconteceu.
Mas da tua amizade, meu amigo, essa jamais eu vou abrir mão, jamais deixarei alguém interferir nela. Porque essa amizade, que só eu tenho, essa ninguém tira, não divido com ninguém, não tem olho gordo que estrague.
Porque essa amizade e tudo que veio com ela, vai ficar pra sempre no meu coração. E mesmo que ela não seja igual ao longo dos anos, ela sempre existirá.

E tenho dito.

domingo, 8 de novembro de 2009

Engraçada a forma como a vida nos prega peças.
Engraçado também o instinto de auto-preservação da pessoa.
Instigante a velocidade que meu pensamento muda.
Instigante perceber, de repente, que depois de 2006 eu nunca mais fui a mesma.
Irônico como as pessoas aparecem na minha vida e eu não consigo mais ser como eu era antes.
Irônico ser, como já me disseram ser, complicada e perfeitinha.
Irritante tentar e não conseguir ser como eu era até 2006.
Irritante ser impotente a ponto de não poder fazer o tempo voltar.

sábado, 7 de novembro de 2009

Drops cariocas...


Café na confeitaria Colombo.



Trocando idéia sobre a situação do tricolor com o Drummond.



Carregando as energias na Pedra do Leme.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Só pra constar.


Madureira que me perdoe, mas foi palhaçada total o jogo entre os tricolores ontem à noite. Mesmo eu gostando do tricolor paulista, antes de tudo vem o meu tricolor gaúcho (que por sinal jogou muito melhor). Porque raça não se compra ali na esquina. Porque ter que engolir gol que não foi marcado é foda. E ficar ouvindo comentário idiota do Rogério ninguém merece. E ver jogador do SP dando porrada porque não sabia mais jogar dá dó. A única coisa boa é que o resultado não favoreceu o inter. Só isso. Sei que meu tricolor não alcança mais o G4. Mas, por outro lado, o inter também já perdeu o título.
Mas tudo bem, libertadores tem todo ano. Já, já a gente entra.
Jamais nos matarão.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Snif....
Voltando pra POA.
Snif, snif...