terça-feira, 2 de novembro de 2010

Não ia escrever hoje. Cheguei em casa com sono e quando estava pronta pra fazer a minha sesta atrasada, tive que lavar os pés porque andei na redenção de havaianas e daí já viu, né... Pretos de sujeira. Então perdi o sono da sesta e vim pra cá.

Enquanto estou downloadeando meu seriado, vou despejar umas idéias aqui. Faz tempo que percebi que estou finalizando alguns ciclos da minha "adultescência". Começou com o término da faculdade ao iniciar vida profissional. Esse ano teve o término da especialização. E ano que vem é o projeto maior, para o qual direciono o resto das energias desse ano e de todo o 2011. Ano que vem será o ano de botar esse projeto à frente de tudo. E aí então, mais um ciclo vai terminar. E eu sei que vai ser difícil, mas eu consigo (minha impulsividade e teimosia nunca me deixam na mão nessas horas).

O que determina o sucesso ou insucesso de uma pessoa é a força de vontade que ela dispensa para tal. E planejamento, claro. Chega a ser irritante quando os jornais veiculam SEMPRE nessa época do ano notícias como: "Dicas para você encerrar o ano sem dívidas. Aprenda como calcular suas despesas." Tchê, pelo amor de Deus, isso é matemática básica que aprendemos no colégio. A receita tem que ser maior que a despesa ou tu tá ralado!

Mas mudando de assunto. Hoje é finados. Não fui visitar minha avó no cemitério. O vô foi cremado, logo... Eu acho que esse apego que algumas pessoas têm não tá com nada. Eu sou espírita e por isso vejo as coisas de uma forma um pouco diferente. A forma como as pessoas se apegam às coisas materiais só faz com que elas sofram mais diante da morte e do que ela representa. Quando tu te prepara e, ao mesmo tempo, prepara a tua família, tudo fica mais tolerável. Óbvio que nenhum parente nosso é substituível. Eu morro de saudades dos meus avós e nada supre isso. Mas eu sei que os verei de novo. De uma forma que os católicos e outras religiões não acreditam, mas enfim.... Nessas horas cada um tem a sua crença. O que alguns não entendem é que aqui na Terra é a parte pior. As provações e dificuldades estão aqui. A parte boa vem depois. E é por isso que os orientais comemoram quando uma pessoa morre. Porque aí sim ela vai encontrar a felicidade.

O que eu quero dizer com isso é que não adianta a criatura ser 'podre' por dentro durante o ano todo e aí, no dia de finados, ir ao cemitério e fazer orações. Hipocrisia pura! Não precisa ser feriado de 2 de novembro pra rezar por quem já partiu. Não precisa visitar o cemitério pra prestar homenagem. O espírito de quem partiu já saiu de lá há muito tempo, ele não se prende ao corpo físico.

A alma é livre!

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