terça-feira, 18 de novembro de 2008

A Dona da História


O dia amanhaceu ensolarado para todos, menos para Natália. Ela só queria ficar sentada na beira do lago, jogando pedras na água e pensando na revolução que ocorria em seus pensamentos. Como sentimentos tão distintos podem habitar a mesma alma ao mesmo tempo?

Natália tem dormido mal há 3 noites. Insônia essa que tem vários nomes e sobrenomes. Desses, alguns têm data pra se dissiparem e outros só Deus sabe. Então ela passa o dia pensando na vida, tentando se concentrar em something else mas something else não aparece. Idéia fixa, fixa, fixa...

Ela compara seu estado de espírito ao de uma esponja seca, sem energias, sem brilho ou qualquer tipo de força para move on. E o sol continua a brilhar e só ela continua na escuridão e totalmente perdida. Natália reza, chora, promete tomar decisões claras e se manter firme nelas. Mas passado um tempo ela desmorona sem saber o motivo. Ela só sente que aquilo que a preenche é o vazio de uma partida.

E também o desejo de ver a nuvem escura ir embora para que o sol entre de novo nos seus dias. E que ele traga consigo o amor da vida dela.

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