terça-feira, 16 de novembro de 2010

As pessoas são bichos muito estranhos. Acho que é daí que vem a admiração que sinto pelos animais. Quando um animal gosta de ti não há como negar. E vice-versa.

É incrível como um feriado tão bom pode terminar de forma tão down assim que botei o pé em casa. Orgulho e rancor são foda. Detesto. Dentre de todos os adjetivos ruins que possuo, esses não fazem parte de mim. Tá sendo difícil pra todo mundo, não só pra ele. Desde do dia 18 de junho tá sendo assim. Mas as pessoas move on. Tem que tocar pra frente, largar a amargura, saber perdoar. Tá difícil pra mim também. Evito ao máximo que posso ficar comentando, mas às vezes é difícil. Eu sei que sou forte e que consigo segurar a onda. Assim como sei que algumas pessoas são insubstituíveis na nossa vida, que será o caso quando ele for embora da minha. Eu jamais estarei preparada porque isso é uma coisa que nunca estamos: preparados.

Já faz algumas semanas que tá foda. Mas ainda não sei operar milagres e muito menos entrar na cabeça das pessoas. Tem dias que não consigo entrar nem na minha própria! Além do que já fiz eu não vou mais fazer. De longe é uma das (se não A) pessoas que mais amo. E de longe é a que consegue me deixar triste de verdade. Triste, na verdade, é ter que dar o braço a torcer e deixar pra lá. Nunca tive vocação pra mártir, quem sabe quando eu for um espírito muito evoluído...

Enfim, o ponto onde quero chegar é que as pessoas são difíceis. Relacionamentos de todas as espécies são difíceis. E não tem como se relacionar de verdade sem ceder, sem baixar as defesas. Das últimas 3 vezes que baixei a guarda levei na cara. Mas tudo bem, eu sigo a vida porque ela não pára e não espera. Eu só tenho a lamentar a amargura e a revolta. Estão fazendo um mal danado pra ele. Impedindo que ele enxergue tanta coisa bonita que tem por aí, coisas que estão por vir.

Eu sei que tem gente lá em cima cuidando e rezando por ele.

Sinto saudades tuas, vô. Depois que tu virou estrelinha ficou bem difícil pra ele, aqui embaixo. Sabe, tem momentos do meu dia em que me sinto muito sozinha, como se eu só tivesse a mim mesma pra contar. Daí eu me lembro de ti e lembro que tu tá cuidando da gente aqui. E até tá dando uma ajudinha pro tricolor, assim como o tio Filo do Nelsinho ajuda o tricolor deles. E sabe, eu sei que tem gente que deve achar esse tipo de post um monte de bobagem, mas nem tô. Tenho pena de quem não pensa nas coisas que sente ou daqueles que não sabem externar seus sentimentos. Pelo menos eu converso contigo, vô. E algumas dessas conversas eu boto aqui, quando o nó na garganta tá difícil de ser deglutido.

Mas vai ficar tudo bem. Porque eu consigo. Sempre. Te amo!

2 comentários:

Madureira disse...

Tio Filo fez um gol antológico pelo Oeste de Itápolis. Dizem que poderia jogar em qualquer time grande. Mas largou o futebol e daí um monte de coisa aconteceu. Mas lá no céu ele endireita os chutes dos sãopaulinos. Não sei se teu vô jogava bola, mas pode ter certeza que, assim que ele puder, ele endireita bastante coisa pra vcs aí. Beijo.

Folhetim Cultural disse...

Parabéns pelo blog e pelos textos... Tenho um blog chamado Folhetim Cultural gostaria que visita-se este é o endereço: informativofolhetimcultural.blogspot.com
Vamos trocar conhecimentos...
Ass: Magno Oliveira
Folhetim Cultural