domingo, 16 de dezembro de 2007

Domingo.


Dia em que me preparo psicologicamente para mais uma semana. E enquanto não passarem as festas vai ser correria total. Um dia só meu, onde planejo algumas coisas, penso em outras. Reflito sobre tudo e sobre nada.

Saudade pegando. Forte. Desde o dia 09/11 é só saudade o que sinto. Já passei por isso antes, durante 1 ano e meio. Jurei pra mim mesma que nunca mais passaria por isso. Quando o conheci, fiz promessa de não me envolver. Algo do gênero: "Só quero curtir o momento." Mas os dias passam e me dou conta de que não sou uma guria que vive de curtição. Eu estava atrás de uma paixão. Estava pronta pra me apaixonar depois de um ano bem complicado, emocionalmente falando. Eu precisava me sentir viva de novo. E foi então que meus olhos brilharam.

Ligações internacionais quase diárias. Mensagens de celular e e-mails. Nessas horas agradeço pelo mundo virtual existir. Internet, msn, webcam, orkut, máquina digital e etc ajudam a amenizar a saudade que arde. Cada sms é um drops de alegria que recebo. É aquele sonzinho que diz: "Ó, estou pensando em ti."

A saudade dói, mas a pior coisa que existe é não ter saudade alguma pra sentir. Alguns dos planos dele me assustam. Acho um pouco precipitado. Mas tenho que deixar de ser tão capricorniana e parar de querer adivinhar o futuro. Isso é muito complicado pra mim.

"E se der tudo errado?"
"E se for a pessoa errada?"
"E se for a pessoa certa e eu estrague tudo?"
"E se for a pessoa certa, eu faça tudo certo e ele estrague tudo? Será que ele ainda será a pessoa certa?"

É óbvio ululante que só terei essas respostas no momento em que eu pagar pra ver. E isso eu sempre faço. Meto as caras sem me importar se o tombo será grande. Claro que isso tem suas advantages and disadvantages.

Portanto, por mais que minha família me pressione sobre quanto tempo pretendo ficar, não adianta... nem eu sei dizer! Posso chegar lá, odiar e voltar em 1 mês, como posso amar e querer ficar mais tempo. Então, pai e mãe, não adianta ficar com insônia desde agora, pô!! Isso só me atrapalha.

E apesar de algumas pessoas fazerem o possível pra me trazer pro chão, eu não quero voltar. Eu gosto de sonhar, eu gosto de viver dos meus impulsos. Na verdade, temos uma relação de simbiose, vivemos em comum.

E mesmo que tentem plantar dúvidas e questionamentos na minha cabeça, meu coração bate forte cada vez que o telefone do meu quarto toca e ouço sua voz, ou a cada som de mensagem recebida, ou a cada e-mail, scrap ou foto adicionada no álbum do orkut. Porque é assim que eu sou. Apaixonada, impulsiva, sonhadora, amante da vida e do meu amor. Porque é do amor que eu vivo, tanto que levo seu símbolo oriental tatuado nas minhas costas...

Boa semana a todos!

3 comentários:

Dani disse...

Carol, não deixa que te façam desistir de sonhar.
Mesmo que a experiência seja ruim, o que eu duvido, pelo menos, tu vai ter uma história pra contar.
É mto triste ficar sentado, olhando a vida passar, por medo de arriscar. Sem arriscar, não se consegue nada.
Beijos

Madureira disse...

gostei desse post, gostei desse comment, gostei de vcs.

Vica disse...

Eu cato todas as imagens que uso no Deviantart. Pra mim é o melhor. Beijos.